Erivan Santiago
França nasceu
em Natal no dia 12 de dezembro de 1925, filho de Adolfo Elias França e de
Cleópatra Santiago França.
Completou seus
estudos no Colégio Marista de Natal.
Secretário
particular e auxiliar de gabinete do presidente João Café Filho (agosto de 1954
a novembro de 1955), foi jornalista profissional do Jornal do
Brasil desde 1958, e da Tribuna da Imprensa. Também
fez parte da Revista da Semana.
Diretor do
Departamento de Pessoal do Estado do Rio Grande do Norte, de 1960 a 1962, foi
chefe do Gabinete Civil no governo de Aluísio Alves (1961-1965), no Rio Grande
do Norte, de 1961 a 1962.
Em outubro de 1962,
elegeu-se deputado estadual no Rio Grande do Norte na legenda da Cruzada da
Esperança, coligação formada pelo Partido Social Democrático (PSD) e o Partido
Democrata Cristão (PDC), sendo vice-líder da bancada do governo, e
assumindo o mandato em fevereiro de 1963. Em outubro de 1965, disputou uma vaga
na Câmara dos Deputados por seu estado natal na legenda da Aliança Renovadora
Nacional (Arena), agremiação de apoio ao regime militar instalado no país em
abril de 1964, mas obteve apenas uma suplência. Em janeiro do ano seguinte,
deixou a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, ao final da
legislatura.
Veio a ocupar uma
cadeira de deputado federal em abril de 1968, tendo presidido a Comissão de
Finanças da Câmara. Em 12 de dezembro de 1968 votou contra a concessão de
licença para processar o deputado Márcio Moreira Alves. Com base no Ato
Institucional nº 5, editado no dia seguinte, teve seu mandato cassado em
fevereiro de 1969.
Após
a perda do mandato, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na
Editora Nosso Tempo, exercendo o cargo de diretor comercial. Pouco depois,
transferiu-se para a União de Empresas Brasileiras (UEB), sediada na mesma
cidade, onde permaneceu de 1969 a 1979.
Com a
extinção do bipartidarismo em novembro de 1979 e a conseqüente reformulação
partidária, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e
nessa legenda concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo estado do
Rio Grande do Norte no pleito de novembro de 1982, obtendo apenas uma
suplência. Desde então, não voltou mais a disputar nenhum mandato eletivo.
Em 1981 ocupou o
cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Rio, órgão da
Prefeitura do Rio de Janeiro, a convite do então presidente dessa instituição,
Gerardo Melo Mourão. Em 1985 assumiu a assessoria especial do ministro da
Administração, Aluísio Alves, no governo de José Sarney. Em 1987, convidado
pelo prefeito Garibaldi Alves Filho, tornou-se secretário municipal da
Prefeitura de Natal.
Faleceu em Natal no
dia 30 de maio de 1988.
Foi casado com
Marilda Carneiro França, com quem teve três filhos. Contraiu segundas núpcias
com Neli Maria Fanfa Ribas França, com quem teve mais três filhos. O pai de sua
segunda esposa, João Fanfa Ribas, foi constituinte de 1934 e deputado federal
pelo Rio Grande do Sul entre 1935 e 1937.
FONTES: ARQ.
DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório; INF. Andréia Lucia Fanfa Ribas França; Jornal
do Brasil (14/2/78).
FONTE
– FGV